SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do século XXI. 8. ed. rev. amp. Rio de Janeiro: Record, 2016.
Escola de pensamento econômico predominante entre 1870 e a Primeira Guerra Mundial. Seus precursores foram Thgunen, Gossen e Cournot. Os economistas neoclássicos negaram a teoria do valor-trabalho da escola clássica, substituindo-a por um fator subjetivo — a utilidade de cada bem e sua capacidade de satisfazer as necessidades humanas —, acreditando que o mecanismo da concorrência (ou a interação da oferta e da demanda), explicado a partir de um critério psicológico (maximização do lucro pelos produtores e da utilidade pelos consumidores), é a força reguladora da atividade econômica, capaz de estabelecer o equilíbrio entre a produção e o consumo.